Uma parceria interdisciplinar entre o povo Kaxinawá (também conhecido
como Huni Kuin), habitante do Rio Jordão no Acre, e programadores, artistas e
antropólogos de São Paulo, permitiu que fosse criado o game Huni Kuin: Yube Baitana (os caminhos da
jiboia). Através de cinco fases,
cada uma narrando uma história tradicional, é possível fazer uma imersão nos
cantos, grafismos, histórias, mitos e rituais deste povo.
“Um casal de gêmeos kaxinawá
foi concebido pela jiboia Yube em sonhos e herdou seus poderes
especiais. Um jovem caçador e uma pequena artesã, ao longo do jogo, passarão
por uma série de desafios para se tornarem, respectivamente, um
curandeiro (mukaya) e uma mestra dos desenhos (kene). Nesta jornada, eles
adquirirão habilidades e conhecimentos de seus ancestrais, dos animais, das
plantas e dos espíritos; entrarão em comunicação com os seres visíveis e
invisíveis da floresta (yuxin), para se tornarem, enfim, seres humanos verdadeiros
(Huni Kuin).”
Durante as primeiras oficinas para a criação do jogo surgiu o coletivo de produções audiovisuais indígenas chamado Beya Xinã Bena (Cultura Novo Tempo). Em seu canal no vimeo é possível assistir aos vídeos produzidos pelo grupo com histórias dos Kaxinawá.
O antropólogo Guilherme Pinho Meneses narrou o processo de criação do game neste artigo publicado na revista de antropologia GIS – gesto,imagem e som.
É possível baixar o jogo gratuitamente neste link.
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