No dia 25 de julho, a exposição Bancos Indígenas do Brasil recebeu a visita de 37 crianças do Instituto Anchieta Grajaú. A visita foi guiada pelas educadoras Amanda Cuesta e Mirtes Mesquita, além dos educadores do próprio Instituto, que explicaram um pouco sobre a origem, as funções e os significados dos bancos indígenas. As crianças conheceram um pouco da arquitetura do Pavilhão Japonês, conversaram com os artistas Turuza Waurá e Kulykürda Mehinaku e, por fim, desenharam e montaram seus próprios bancos de papel, na oficina oferecida pela exposição.
Mirtes Mesquita, educadora da exposição, enfatiza a importância da visita das crianças à exposição dos Bancos Indígenas do Brasil: “A abordagem utilizada na visita procura trazer a cultura indígena para a vida das crianças, para que elas possam perceber que a realidade indígena não está tão distante delas, como é comum se pensar. Por isso sempre começo a visita perguntando se alguém tem parentes indígenas, se tem origens indígenas. O indígena não está só no meio da floresta. Nesse caso, ainda por cima, são crianças do Grajaú, que estão muito próximas de Parelheiros, bairro da cidade de São Paulo onde se encontram duas comunidades indígenas Guarani”. Mirtes também reforça a importância de se ter contato com a questão indígena ainda na infância, para que a mentalidade brasileira, no que diz respeito a essa questão, possa mudar. Esse contato, por fim, é essencial para que as crianças possam entender a realidade indígena atual e como ela é forte e presente no país.
Uma importante amostra da produção artística dos povos originários brasileiros será ...
Leia maisDa floresta ao museu Filme propõe uma reflexão sobre arte indígena a partir de ...
Leia maisBancos indígenas da Coleção BEĨ serão expostos pela primeira vez no Pará e poderão se...
Leia mais2024 BEĨ .:. Todos direitos reservados.