Abre hoje (09 de outubro) a 21ª edição da Bienal de Arte
Contemporânea Sesc Videobrasil que, neste ano, de forma inédita, passa a adotar
o título de Bienal e a ocupar a unidade 24 de Maio do Sesc, no centro de São
Paulo.
Com mais de 60 obras, entre vídeos, pinturas, fotografia e
instalação, de 55 artistas de 28 países, destacam-se sete artistas indígenas ou
de povos originários do Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Nova
Zelândia com trabalhos que tencionam as questões presentes no fazer e na
representação dessas culturas na arte e no mundo. Tratam-se de obras de Alberto
Guarani, Jim Denomie, Alto Amazonas Audiovisual, Claudia Martínez Garay e
outros.
Ao pensar historicamente a relação entre indígenas e não
indígenas através da representação artística, Gabriel Bogossian, um dos
curadores da mostra, conclui: “a produção contemporânea indígena permite
conceber o contato no sentido inverso: não somos mais nós que nos anunciamos
para eles, mas eles que se enunciam — para eles mesmos, e, às vezes, também
para nós.”
Os territórios Guarani do sul e do sudeste, o Vale do
Javari, na fronteira com a Colômbia e o Peru, e as reduzidas terras maxakalí no
vale do Mucuri, Minas Gerais, são alguns dos cenários retratados nos vídeos e
instalações presentes na mostra, que fica em cartaz até 2 de fevereiro.
21ª BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA ARTE SESC _VIDEOBRASIL I
COMUNIDADES IMAGINADAS
Sesc 24 de Maio
Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo
Abertura: 9 de outubro, quarta-feira, às 19h
De 9 de outubro de 2019 a 2 de fevereiro de 2020
De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das
9h às 18h
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