21ª Bienal de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil dá espaço à representação indígena

09/10/2019
"Guardiões da Memória", 2018. Stills de vídeo de Alberto Guarani (Foto: Divulgação 21a Bienal de Arte Contemporânea SESC_VideoBrasil)

Abre hoje (09 de outubro) a 21ª edição da Bienal de Arte Contemporânea Sesc Videobrasil que, neste ano, de forma inédita, passa a adotar o título de Bienal e a ocupar a unidade 24 de Maio do Sesc, no centro de São Paulo.

Com mais de 60 obras, entre vídeos, pinturas, fotografia e instalação, de 55 artistas de 28 países, destacam-se sete artistas indígenas ou de povos originários do Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Nova Zelândia com trabalhos que tencionam as questões presentes no fazer e na representação dessas culturas na arte e no mundo. Tratam-se de obras de Alberto Guarani, Jim Denomie, Alto Amazonas Audiovisual, Claudia Martínez Garay e outros.

Ao pensar historicamente a relação entre indígenas e não indígenas através da representação artística, Gabriel Bogossian, um dos curadores da mostra, conclui: “a produção contemporânea indígena permite conceber o contato no sentido inverso: não somos mais nós que nos anunciamos para eles, mas eles que se enunciam — para eles mesmos, e, às vezes, também para nós.”

Os territórios Guarani do sul e do sudeste, o Vale do Javari, na fronteira com a Colômbia e o Peru, e as reduzidas terras maxakalí no vale do Mucuri, Minas Gerais, são alguns dos cenários retratados nos vídeos e instalações presentes na mostra, que fica em cartaz até 2 de fevereiro.

 

21ª BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA ARTE SESC _VIDEOBRASIL I COMUNIDADES IMAGINADAS

Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

Abertura: 9 de outubro, quarta-feira, às 19h

De 9 de outubro de 2019 a 2 de fevereiro de 2020

De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

 

www.bienalsescvideobrasil.org.br

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